“Comecei a praticar esportes aos seis anos de idade, quando praticava karatê, mas aos 26 anos conheci o jiu-jítsu através de um amigo. Gostei e decidi seguir carreira. Na época, havia muitos campeonatos e queria competir. Hoje sinto uma sensação boa ao saber que consegui competir e chegar ao topo mais alto da carreira, que é ser campeão mundial, e saber que pude contribuir para que muitos atletas fizessem sucesso em sua carreira”, explicou o lutador, que hoje tem 46 anos de idade.
Hoje sinto uma sensação boa ao saber que consegui competir e chegar ao topo mais alto da carreira, que é ser campeão mundial, e saber que pude contribuir para que muitos atletas fizessem sucesso em sua carreira
Marcos começou a carreira “voando baixo”. Logo na primeira competição, a Copa Pitbull, realizada em Divinópolis no ano 2000, o atleta foi campeão. Seis anos mais tarde, veio a disputa do mundial, que reunia somente atletas de alto nível.
Veio o frio na barriga, mas o atleta entrou no tatame e mostrou habilidade. Primeiro mundial disputado, primeiro título conquistado. E não foi o único. Em 2009 e 2014 o atleta conseguiu o bi e o tricampeonatos mundiais de jiu-jítsu.
Já estive em diversas capitais do país, iniciando o jiu-jítsu com as pessoas, mas em Lagoa da Prata foi difícil. Consegui trazer o esporte, mas tive uma rejeição por parte das pessoas. Ainda não entendo o motivo, mas sempre mantive a humildade e continuei com o projeto. Mas o sonho de lutadores não é feito somente de títulos. Em 2010, Fejão iniciou a própria academia na cidade de
Lagoa da Prata. De acordo com o lutador, a academia atualmente tem cerca de 70 alunos. Mas Marcos afirma que o caminho até popularizar o esporte na cidade foi complicado. “Já estive em diversas capitais do país, iniciando o jiu-jítsu com as pessoas, mas em Lagoa da Prata foi difícil. Consegui trazer o esporte, mas tive uma rejeição por parte das pessoas. Ainda não entendo o motivo, mas sempre mantive a humildade e continuei com o projeto. Hoje temos vários alunos, muitos deles campeões brasileiros e
mundiais. Ainda temos algumas dificuldades, mas trabalhamos para passar por cima disso”, afirmou. Apesar dos 46 anos, Marcos ainda afirma ter gás para as competições. Ele segue a preparação para a Sul Mineira de Jiu-jítsu, que será realizada neste domingo, em Pouso Alegre e depois inicia preparação para a Liga Mineira de Jiu-jítsu, em Caxambú.
Inspiração
A fama de Marcos também serve de inspiração para os alunos. Um deles é Wesley José Damasceno, de 36 anos. O atleta é faixa preta e conseguiu ser vice-campeão brasileiro e mundial e quer manter o ritmo para que o título chegue rápido. “Comecei no jiu-jítsu em 1998, através de um amigo que já praticava o esporte e quis conhecer a fundo as características da luta. Aprendi muito da parte da base e da educação que o esporte exige. Através da experiência, ele (Marcos) vem passando seus conhecimentos para mim, corrigindo alguns pontos e demonstrando o que tenho que fazer para melhorar. Ele acreditou no sonho dele e hoje está colhendo os frutos, Só serve de inspiração para nós”, afirmou.
Fonte: Globo Esporte
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